O que acontece depois do clique em uma ação de email marketing?

Para começar, vamos desmistificar a velha teoria de que a peça mais clicada é aquela que mais vende. As pessoas podem clicar na sua peça de email marketing por muitos motivos, as vezes até por curiosidade, e não necessariamente para comprar.

Claro que os cliques direcionados para o seu site, gerando tráfego, não são nada ruins. Mas, temos que admitir: visitas orientadas à venda são muito melhores! E qual é a melhor forma de transformarmos cliques em $$$?!

O primeiro passo seria analisar os números minuciosamente, indo além dos emails entregues e dos emails abertos. Insisto – e muito – com os meus clientes sobre a importância de analisar o que acontece depois do clique.

A primeira ferramenta que pode te ajudar nesta tarefa é o Google Analytics. Além de ser o mais utilizado, é gratuito. O Analytics foi criado para monitorar as visitas vindas do Google Adwords, ou seja, dos links patrocinados, mas, nada impede que usemos esta mesma estrutura para ver quem veio das suas campanhas de marketing direto.

Vale lembrar que, para usar o Analytics, o seu site deve ter recebido um código – gerado no momento de criação/ativação da sua conta no Google Analytics. Este mesmo código deve estar em todas as páginas do seu site. #ficaadica

Se tiver alguma dúvida sobre este código, converse com a empresa responsável pelo desenvolvimento do seu site, pois, certamente, ela te ajudará a identificar esse código.

O segundo passo é a inserção de Tags em cada um dos links do seu email. Tags são etiquetas que trazem expressões, escolhidas por você, para que o Google Analytics possa classificar corretamente as visitas que vieram da sua campanha de email marketing. O Google permite o uso de até cinco Tags, e você pode usá-las como quiser, sendo que três delas são obrigatórias:

  • Origem da campanha (utm_source – obrigatório) – recomendo usá-la para a origem da base, ou seja, se é uma base criada a partir de um formulário, a partir de um evento ou de uma campanha proveniente de locação de e-mail. Saiba mais sobre locação de mailing neste e-book;
  • Mídia da campanha (utm_medium – obrigatório) – minha sugestão é usar a palavra “disparo”, para diferenciar das demais mídias, como CPC, Orgânico, Social, entre outras;
  •  Nome da campanha (utm_campaign – obrigatório) – aqui, o ideal, seria o nome da sua ação, para você saber qual foi disparo que gerou esta visita / venda;
  • Termo da campanha (utm_term – opcional) – que tal saber qual a parte da peça gerou mais venda? Aqui você pode colocar “botao_1”, “banner” ou ”produto_x”;
  • Conteúdo da campanha (utm_content – opcional) – neste campo você pode colocar a data do disparo, por exemplo, no formato AAAA_MM_DD. Caso tenha esta informação, você pode usar o mês e o ano de cadastro do cliente, utilizando dados variáveis da ferramenta de email marketing. Isso o ajudará a medir o life-time-value, mas acho que este é um papo para um próximo artigo.

Dicas importantes

  • Mantenha um padrão de Tags para que você possa agrupar esses resultados dentro do Analytics. Por exemplo, na Mídia da Campanha, sugerimos usar a palavra “disparo”, com letras minúsculas, que é diferente de “Disparo” e de “DISPARO”;
  • Não utilize as palavras “mail” ou “e-mail”, pois pontuam negativamente. Saiba mais no artigo “Palavras que envenenam o seu e-mail”, no Blog do Email Marketing;
  • Como a Tag será enviada como um link, via e-mail, sugiro não utilizar caracteres especiais, espaços ou acentuação. Assim, evitaremos problemas neste envio;
  • Para gerar facilmente a sua Tag, utilize a própria ferramenta do Google: Criador de URL

Pronto, agora que você já sabe criar as suas Tags, coloque-as em todos os links de suas campanhas de email marketing. Assim, você poderá monitorar o que acontece depois do clique e transformar números analíticos em vendas de verdade!

Abraços e até a próxima!

Leonardo Kelmann

E-mail Solutions Specialist

leonardo@emailsolutions.com.br